quarta-feira, 28 de julho de 2010

Presente



"Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.
Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável. Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação.
E quando tudo mais faltasse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída."



Mahatma Gandhi





É só o que eu quero!


Nick* Fabrini

segunda-feira, 19 de julho de 2010

E a tua ausência...






"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"

Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
Enchendo a minh'alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar
Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar
Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia, o verbo, a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim

E o fim é belo incerto... depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só

Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar




Música: O Anjo Mais Velho - O Teatro Mágico
Saudade, s. f. Recordação, ao mesmo tempo triste e suave, de pessoas ou coisas distante ou extintas, acompanhada pelo desejo de tornar a vê-las ou possuí-las; pesar pela ausência de pessoa[s] quierida[s]; nostalgia -s: cumprimentos; lembranças afetuosas a pessoas ausentes.

A verdade é que saudade é muito mais que isso, mas o sofrimento só existe onde há amor. Obrigada por cada instante, pelos sorrisos, abraços e por cada doce lembrança.

Jamais esqueçerei!

Nick* Fabrini

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O poeta não morreu


Há 20 anos atrás se calava a voz de um dos maiores poetas do rock'n roll brasileiro!
Agenor de Miranda Araújo Neto, o Cazuza, compositor, rebelde, polêmico, boêmio!
Suas letras ácidas, críticas e irreverentes marcaram a sua trajetória na música. Cazuza não tinha medo de assumir quem era, seus defeitos e suas paixões eram escancarados em sua poesia.

Hoje, 20 anos após sua partida, ele continua deixando a sua marca em todos os que escutam e se sentem de alguma forma tocados com a sua sensibilidade e a força da sua música.
Alguns versos para recordar:

"Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou o cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada"

"Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou"

"Eu vou dar o meu desprezo
Pra você que me ensinou
Que a tristeza é uma maneira
da gente se salvar depois."

"Vida louca vida, vida breve
Já que eu não posso te levar, eu quero que você me leve
Vida louca vida, vida imensa
Ninguém vai nos perdoar, o nosso crime não compensa."
"Todo dia a insônia me convence que o céu
Faz tudo ficar infinito
E que a solidão é pretensão de quem fica
Escondido fazendo fita."

"O nosso amor a gente inventa
Pra se distrair
E quando acaba, a gente pensa
Que ele nunca existiu"

"Eu queria ter uma bomba
Um flit paralisante qualquer para poder me livrar
Do prático efeito das tuas frases feitas
Das tuas noites perfeitas, perfeitas."

"Eu não sei o que o meu corpo abriga
Nestas noites quentes de verão
E nem me importa que mil raios partam
Qualquer sentido vago de razão"


Cazuza vive, e sempre viverá!
Enquanto houver pessoas que sabem ver a beleza do seu legado, e compreender a verdadeira essência da sua intensidade, o poeta jamais vai morrer!



Nick* Fabrini

sábado, 3 de julho de 2010

Amor de Colombina



O Pierrot apaixonado chora pelo amor da Colombina
E é sua sina chorar na ilusão em vão, em vão

E a Colombina só quer um amor
Que não encontra num braço qualquer
Essa menina não quer mais saber de mal-me-quer

Só do Pierrot, Pierrot, Pierrot, Pierrot...

E o Pierrot apaixonado chora pelo amor da Colombina
E na esquina se mata a beber pra esquecer, pra esquecer

E o Pierrot só queria amar
E dar um basta a esta dor já sem fim
Mas Colombina trocou seu amor por Arlequim
E o Pierrot, chora!


Música: Pierrot - Los Hermanos



Nick* Fabrini