quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Para ser uma pessoa plena




"Custa tanto ser uma pessoa plena, que tem a luz ou a coragem de pagar o preço; de abandonar por completo a busca de segurança e correr o risco de viver com os dois braços.
É preciso ter uma vontade obstinada mas também uma capacidade de aceitação total de cada consequência do viver o do morrer." (Morris L. West)


Nick* Fabrini

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Se eu acordasse mais cedo




Se amanhã eu acordasse mais cedo e fosse caminhar no parque, talvez a felicidade me encontrasse em forma de uma borboleta...

E eu estivesse lá, eternamente esperando por ela...

Quando ela cruzasse meu caminho e me fizesse sorrir...

Talvez a luz do sol iluminasse meu rosto nesse momento...

E eu descobrisse que a felicidade sempre esteve ali.


Nick* Fabrini



quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O maior amor do mundo





É dificil encontrar as palavras certas para falar de amor. Ainda mais quando esse amor é o mais pleno de todos: amor de mãe
Esse amor que supera qualquer barreira, qualquer distância. É puro e inteiro. É sublime e divino.
Posso dizer que fui uma pessoa abençoada desde o primeiro dia que cheguei nesse mundo. A vida me deu uma estrela pra guiar e iluminar meus passos.
Alguém que está sempre comigo em todos os momentos. Uma mãe, pai, professora, amiga e porto seguro. Que é minha força quando eu fraquejo, me abraça quando eu me entristeço e me inspira quando eu penso em desitir. Acima de tudo, é a minha parceira de sonhos, por mais difíceis que eles pareçam ser.
Cada dor e tristeza que passamos nos fez mais fortes e cúmplices. Cada alegria nos fez nos fez melhores. E a distância só faz unir nossos corações.

Mãe, nem preciso te dizer que te desejo sempre o melhor da vida, felicidades, saúde e muitos anos de vida.

O que eu preciso te dizer, hoje e todos os dias é que eu te amo sempre e cada vez mais. Obrigada por dedicar o seu maior amor para mim.



"Você viu o melhor que estava em mim
Me levantou quando não podia alcançar
Você me deu fé porque você acreditou
Eu sou tudo que sou porque você me amou!"


EU AMO VOCÊ!

Nicoli

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Hug me?



"E quando eu estiver triste,
Simplesmente me abrace..."



Nick* Fabrini

sábado, 23 de outubro de 2010

Amores (im)Perfeitos





"Mentira se eu disser
Que não penso mais em você
E quantas páginas o amor já mereceu
Os filósofos não dizem nada
Que eu não possa dizer
Quantos versos sobre nós eu já guardei
Deixa a luz daquela sala acesa
E me peça pra voltar


Sei que amores imperfeitos
São as flores da estação..."


Música: Amores Imperfeitos - Skank



Nick* Fabrini

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Pecados



"A alegria do pecado as vezes toma conta de mim, e é tão bom não ser divino."

O pecado é a forma mais plena de sentir a nossa própria humanidade, é a linha que divide o divino do profano.

Quem nunca sentiu uma pontinha de INVEJA ao comtemplar o sucesso ou a beleza de alguém? Ou não fez aquilo que tinha que fazer por estar morrendo de PREGUIÇA? É impossível haver quem nunca tenha, por pura GULA, comido, além da conta, algo delicioso. A VAIDADE que nos faz querer ser sempre o melhor, a IRA que nos faz irracionais e a AVAREZA de querer somente pra nós mesmos algo que nos agrada. E por fim, o pleno prazer da LUXÚRIA.

São estes os sete pecados, os sete degraus que nos levam a imperfeição. Sete coisas que fazem da nossa vida um pouco mais divertida. Afinal de contas, qual é a graça de ser perfeito?

“Acho que devemos fazer coisa proibida – senão sufocamos.
Mas sem sentimento de culpa e sim como aviso de que somos livres.” Clarice Lispector


Nick* Fabrini

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Ouça-me bem amor...



Ainda é cedo amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora da partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Preste atenção querida
Embora saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões à pó.

Preste atenção querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás a beira do abismo
Abismo que cavastes com teus pés

Música: O mundo é um moinho - Cartola


Triste e cruel, com altas doses de verdade...


Nick* Fabrini

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A Flor e o Espinho




Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor.

Eu só errei quando juntei minh'alma a sua
O sol não pode viver perto da lua.

É no espelho que eu vejo a minha mágoa
A minha dor e os meus olhos rasos d'água
Eu na sua vida já fui uma flor
Hoje sou espinho em seu amor.


Música: A flor e o espinho - Roberta Sá


Às vezes flor e espinho se confundem, e quem era flor pra alguém acaba por ser espinho.
Juntos eles são beleza e sangue. Separados nunca estão completos.
E estando tão perto, como estão distantes, eles seguem.
Talvez caiba ao destino te mostrar quem é a sua flor. E o seu espinho.


Nick* Fabrini

sábado, 14 de agosto de 2010

And so it is...



"And so it is
Just like you said it would be
Life goes easy on me
Most of the time
And so it is
The shorter story
No love, no glory
No hero in her sky"


Música: The Blower`s Daughter - Damien Rice


Nick* Fabrini

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Sobre ela



Talvez ela tenha nascido para viver assim, um pouco a margem de tudo, em uma linha tênue entre o nada e o tudo. Há algo de não-humano em seu modo de viver a vida.
Ela conhece as pessoas, já elas, não sabem da sua existência.
Olhando assim de relance, ela parece uma entre milhares de outras iguais.
Mas talvez não seja bem assim...

Será que as outras sentem tudo aquilo que ela sente e com aquela intensidade dilacerante?
Será que as outras conseguem ver além do sentido vazio das palavras?
Será que as outras possuem dúvidas tão cruéis e certezas tão assustadoras?

Ela possui um universo particular, uma parte impenetrável de si mesma. E ela precisa tanto disso pra viver como precisa do ar, do amor e do sol. Ela tem muitos amigos e se sente abençoada, mas é solitária. E por conhecer tanto de si, acredita que essa é a forma menos dolorosa de se viver.

Ela não é triste, mas vê beleza na tristeza.
Se sente fraca às vezes e tem medo, mas se levanta com as manhãs.
Ela é só uma garota que correu mais que o tempo.

Apesar de tudo ela tem fé e acredita que, de alguma forma, isso tudo vale a pena.



Nick* Fabrini

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Presente



"Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.
Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável. Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação.
E quando tudo mais faltasse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída."



Mahatma Gandhi





É só o que eu quero!


Nick* Fabrini

segunda-feira, 19 de julho de 2010

E a tua ausência...






"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"

Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
Enchendo a minh'alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar
Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar
Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia, o verbo, a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim

E o fim é belo incerto... depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só

Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar




Música: O Anjo Mais Velho - O Teatro Mágico
Saudade, s. f. Recordação, ao mesmo tempo triste e suave, de pessoas ou coisas distante ou extintas, acompanhada pelo desejo de tornar a vê-las ou possuí-las; pesar pela ausência de pessoa[s] quierida[s]; nostalgia -s: cumprimentos; lembranças afetuosas a pessoas ausentes.

A verdade é que saudade é muito mais que isso, mas o sofrimento só existe onde há amor. Obrigada por cada instante, pelos sorrisos, abraços e por cada doce lembrança.

Jamais esqueçerei!

Nick* Fabrini

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O poeta não morreu


Há 20 anos atrás se calava a voz de um dos maiores poetas do rock'n roll brasileiro!
Agenor de Miranda Araújo Neto, o Cazuza, compositor, rebelde, polêmico, boêmio!
Suas letras ácidas, críticas e irreverentes marcaram a sua trajetória na música. Cazuza não tinha medo de assumir quem era, seus defeitos e suas paixões eram escancarados em sua poesia.

Hoje, 20 anos após sua partida, ele continua deixando a sua marca em todos os que escutam e se sentem de alguma forma tocados com a sua sensibilidade e a força da sua música.
Alguns versos para recordar:

"Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou o cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada"

"Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou"

"Eu vou dar o meu desprezo
Pra você que me ensinou
Que a tristeza é uma maneira
da gente se salvar depois."

"Vida louca vida, vida breve
Já que eu não posso te levar, eu quero que você me leve
Vida louca vida, vida imensa
Ninguém vai nos perdoar, o nosso crime não compensa."
"Todo dia a insônia me convence que o céu
Faz tudo ficar infinito
E que a solidão é pretensão de quem fica
Escondido fazendo fita."

"O nosso amor a gente inventa
Pra se distrair
E quando acaba, a gente pensa
Que ele nunca existiu"

"Eu queria ter uma bomba
Um flit paralisante qualquer para poder me livrar
Do prático efeito das tuas frases feitas
Das tuas noites perfeitas, perfeitas."

"Eu não sei o que o meu corpo abriga
Nestas noites quentes de verão
E nem me importa que mil raios partam
Qualquer sentido vago de razão"


Cazuza vive, e sempre viverá!
Enquanto houver pessoas que sabem ver a beleza do seu legado, e compreender a verdadeira essência da sua intensidade, o poeta jamais vai morrer!



Nick* Fabrini

sábado, 3 de julho de 2010

Amor de Colombina



O Pierrot apaixonado chora pelo amor da Colombina
E é sua sina chorar na ilusão em vão, em vão

E a Colombina só quer um amor
Que não encontra num braço qualquer
Essa menina não quer mais saber de mal-me-quer

Só do Pierrot, Pierrot, Pierrot, Pierrot...

E o Pierrot apaixonado chora pelo amor da Colombina
E na esquina se mata a beber pra esquecer, pra esquecer

E o Pierrot só queria amar
E dar um basta a esta dor já sem fim
Mas Colombina trocou seu amor por Arlequim
E o Pierrot, chora!


Música: Pierrot - Los Hermanos



Nick* Fabrini

domingo, 27 de junho de 2010

Sobre solidão e cores


Eu gosto de estar sozinha. Ir ao cinema sozinha, caminhar sozinha pelas ruas, tão perdida nos meus próprios pensamentos que nem noto as pessoas que estão do meu lado. Por instantes, entre ideias soltas, eu sinto que o mundo é só meu.

Mas às vezes essa solidão me sufoca. Não a solidão de estar sozinha. Essa é tão parte de mim que não me incomoda, não é ruim. A maior solidão é estar longe das pessoas da sua vida, é estar em um lugar onde você não se encontra, quando o seu coração se separa do resto do seu corpo. É o momento em que você se lembra que não é imune, que nem todas as intenções são boas e que o mundo é cheio de imperfeições.

Há horas em tudo o que se quer é apenas escutar uma voz familiar, sentar ao lado de um amigo, reconhecer o cheiro de alguém e tudo o que se precisa é de alguém pra chamar de seu. A solidão nos faz sentir como fantasmas vagando através de estranhos, passando sem deixar vestígios nem lembranças.

Recomeçar às vezes é necessário, mas nem sempre desejado. É uma parte complicada, quando se tem que deixar de lado tudo aquilo que era certo e se aventurar por caminhos totalmente desconhecidos. O desconhecido assusta. E por mais que você acredite em seus propósitos, chegará a hora em que aquilo que pra você era tão importante, hoje não passa de banalidade.

Talvez seja tudo uma questão de tempo. No fim, é tudo uma questão de tempo mesmo.

Depois que você começa a enxergar com mais clareza a grandeza da vida, muita coisa se torna banalidade. E o tempo, o senhor tempo assume o controle, enquanto nós, seguimos. E só.

Uma vez escutei de alguém uma frase solta numa conversa cotidiana que me marcou muito: “A vida é preto e branco, às vezes ela é colorida”. Fiquei pensando muito sobre isso e concluí: essa é a coisa mais certa que já ouvi. É um fato.

A gente passa muito mais tempo vivendo as nossas obrigações, as nossas dúvidas, as nossas dores do que se divertindo, dançando, amando. Não acho que isso seja errado, talvez é até melhor. As lágrimas nos ensinam mais, são elas que nos fazem valorizar os sorrisos.

Afinal de contas, se a gente não vivesse tantos momentos em preto e branco, como é que iríamos saber reconhecer os coloridos?


Nicoli Fabrini


sexta-feira, 11 de junho de 2010

Only a phase, these dark cafe days...




"You laugh, he said you think you're immune,
Go look at your eyes
They're fool of moon
You like roses and kisses and pretty men to tell you

All those pretty lies, pretty lies
When are you gonna realize they're only pretty lies
Only pretty lies, pretty lies"



Música: The last Time I saw Richard-Joni Mitchell



Nick* Fabrini

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Toca Raul!




Eu sou egoísta


Se você acha que tem pouca sorte
Se lhe preocupa a doença ou a morte
Se você sente receio do inferno
Do fogo eterno, de Deus, do mal
Eu sou estrela no abismo do espaço
O que eu quero é o que eu penso e o que eu faço
Onde eu tô não há bicho-papão
Eu vou sempre avante no nada infinito
Flamejando meu rock, o meu grito
Minha espada é a guitarra na mão
Se o que você quer em sua vida é só paz
Muitas doçuras, seu nome em cartaz
E fica arretado se o açúcar demora
E você chora, cê reza, cê pede... implora...
Enquanto eu provo sempre o vinagre e o vinho
Eu quero é ter tentação no caminho
Pois o homem é o exercício que faz
Eu sei. que o mais puro gosto do mel
É apenas defeito do fel
E que a guerra é produto da paz
O que eu como a prato pleno
Bem pode ser o seu veneno
Mas como vai você saber... sem tentar?
Se você acha o que eu digo fascista
Mista, simplista ou anti-socialista
Eu admito, você tá na pista
Eu sou ista, eu sou ego
Eu sou ista, eu sou ego
Eu sou egoísta
Eu Sou...
Sou Egoísta,
Eu Sou,
Sou Egoísta
Eu Sou, Eu sou...


Por quem os sinos dobram

Nunca se vence uma guerra lutando sozinho
Cê sabe que a gente precisa entrar em contato
Com toda essa força contida e que vive guardada
O eco de suas palavras não repercutem em nada
É sempre mais fácil achar que a culpa é do outro
Evita o aperto de mão de um possível aliado
Convence as paredes do quarto, e dorme tranqüilo
Sabendo no fundo do peito que não era nada daquilo

Coragem, coragem,
se o que você quer é aquilo que pensa e faz
Coragem, coragem, eu sei que você pode mais


Raul Seixas


O gênio incomprendido, o maluco-beleza, o bruxo, o Raulzito!
Um sonhador grande demais pra os seus próprios sonhos, um poeta a frente do seu tempo. Passe o tempo que for Raul foi e sempre será referência no rock e na música brasileira. Suas mensagens tão abstratas e ao mesmo tempo tão claras, sua sociedade alternativa, sua maluquez misturada com sua lucidez são marcas inconfundíveis da sua música e poesia.
Quem escutou Raul, aliás quem sentiu Raul, com certeza não tem mais "aquela velha opinião formada sobre tudo". E quem não escutou...bem, ainda tá em tempo!

Tentei mas não consegui escolher qual das duas músicas eu gosto mais!



Toca Rauuuul! Toca sempre!




Beijos


Nick* Fabrini


segunda-feira, 24 de maio de 2010

...borboleta...




"E ela não passava de uma mulher... inconstante e borboleta."





Nick* Fabrini

domingo, 16 de maio de 2010

F.o.s.s.a



Tonight you're mine completely
You give your love so sweetly
Tonight the light of love is in your eyes
Will you still love me tomorrow?

Is this a lasting treasure
Or just a moment's pleasure?
Can I believe the magic of your sighs?
Will you still love me tomorrow?

Tonight with words unspoken
And you say that I'm the only one, the only one, yeah
But will my heart be broken
When the night meets the morning star?

I'd like to know that your love
Is love I can be sure of
So tell me now, cause I won't ask again
Will you still love me tomorrow?
Will you still love me tomorrow?
Yeah


Amy Winehouse



Não tem o que dizer...é coisa de momento...
É nostalgia, é saudade de qualquer coisa que não se teve e perdeu...

Postei em inglês porque prefiro ela assim.




Nick* Fabrini

sexta-feira, 7 de maio de 2010

...Um Ano!...


Olha o tempo aí de novo...

Há um ano atrás eu estava criando esse blog com o objetivo, segundo eu mesma escrevi na época, "de me distrair, me expressar, me mostar".

E esse pequeno pedacinho de mundo virual visitado por ilustres desconhecidos e grandes amigos tem sido um grande companheiro desde então. Pensar no que escrever, nos post,nas imagens é quase uma terapia pra mim, e realmente não penso muito se alguém vai ler ou não. Faço isso por que gosto e só. Assim como muitas coisas na minha vida.

Quanta coisa se passou nesse tempo hein! Tanta história contada em versos, tímidos ou escancarados. Textos maravilhosos, músicas incríveis, frases intensas. E fora daqui, mudanças profundas. E a vida seguindo, incostante, alucinante...

Tenho que agradecer pricipalmente ao meu amigo-irmão GUH, principal incentivador e leitor do blog. Obrigada amor, não sei o que seria sem você!

E aqui, um ano depois, continuo acreditando e cada vez mais fortemente, no mesmo verso que postei logo na primeira postagem:



"A coisa mais importante que você aprenderá é simplesmente amar e ser amado"




Parabéns Fadas e Versos!!!



Beijos



Nick* Fabrini


terça-feira, 27 de abril de 2010

Sobre a solidão


Não estou mais agüentando!

A ansiedade, não mais aquela por bombons, poderá me estourar as veias. É o pior momento esse, meio hesitado, meio cansado, quando eu espero que campainhas toquem, anunciando mudanças. E elas tocam. Mas é somente um rapaz que me diz sobre a minha encomenda ou é engano ou uma ligação familiar.

Nada de mudanças. As mudanças, minha cara, só nas cores do cabelo, nas roupas e nos dias da regra mensal. Não! Não queiram que eu acredite que tudo que vivo será eterno, igualmente bom, para o resto dos meus dias. Não posso viver com o igual! Não posso sobreviver ao certo! Não quero morrer com certezas! Então vai a merda e esqueça agora que eu existo.

Receio da confusão, o estresse; do medo, a apatia; das impulsivas atitudes, mágoas. Escuto música as alturas. Quero somente amortecer os erros. E mudar de idéia. Quem sabe o porque do quê? O quê que você ta falando, mulher? Nada. Nada.

É só a vida enchendo o saco com surpresas. Queria ser do século 17, arfar o peito e ajoelhar num confessionário de madeira de lei. E eu não entendo porra nenhuma de madeira. Entendo de culpas. Mas é negra a solidão de escreve. Na casa dos meus avós tinha móveis negros. Não tenho mais ninguém para encher gavetas e tomar Coca-Cola pequena no gargalo.


F.Young


Texto lindo!
Explica com palavras simples, sentimentos complexos...

Aguardem mudanças no blog! Um ano chegando!!!


Beijoos

Nick* Fabrini

segunda-feira, 19 de abril de 2010

...o mundo anda tão complicado...




"Vem cá, meu bem, que é bom lhe ver
O mundo anda tão complicado
Que hoje eu quero fazer tudo por você
Quero ouvir uma canção de amor
Que fale da minha situação
De quem deixou a segurança de seu mundo
Por amor"





Nick* Fabrini

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A TEMPESTADE E O SOL




A vida é frágil e viver
É um lindo momento
Quando se sabe amar
Notar a poesia perdida
No tempo rebuscar
Num eterno acreditar
Será que o sonho acabou?
Será que o que somos se foi?
Sei que a tempestade dará seu lugar a um dia de sol...

Tenho certeza que vou te encontrar
Não sei o dia e a hora
Mas sei o lugar
Sei que você está bem
Mesmo assim
Isso não me impede de chorar

Os nossos momentos
As nossas idéias
Presente em todas as canções
O que nós sentimos
Os nossos desejos seguirão
Em nossos corações
Você foi tão cedo
A vida é um mistério
E ela não diz porque...
Mas tua semente hoje está
Presente e vai florescer...

Tenho certeza que vou te encontrar
Não sei o dia e a hora
Mas sei o lugar
Sei que você está bem
Mesmo assim
Isso não me impede de chorar
Catedral
...............................................................
"Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
E todo grande amor
Só é bem grande se for triste."



Nick* Fabrini

sábado, 6 de março de 2010

Without you...



I'm feeling lost and so alone

....

I miss you

.....

And I love you!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Especial: Neruda V




Peço Silêncio


Agora me deixem tranquilo.
Agora se acostumem sem mim.

Eu vou cerrar meus olhos.

Somente quero cinco coisas,
cinco raízes preferidas.

Uma é o amor sem fim.

A segunda é ver o outono.
Não posso ser sem que as folhas
voem e voltem à terra.

A terceira é o grave inverno,
a chuva que amei, a carícia
do fogo no frio silvestre.

Em quarto lugar o verão
redondo como uma melancia.

A quinta coisa são os teus olhos,
Matilde minha, bem-amada,
não quero dormir sem teus olhos,
não quero ser sem que me olhes:
eu mudo a primavera
para que me sigas olhando.
Amigos, isso é quanto quero.
É quase nada e quase tudo.

Agora se querem, podem ir.

Vivi tanto que um dia
terão de por força me esquecer,
apagando-me do quadro-negro:
meu coração foi inteminável.

Porém porque peço silêncio
não creiam que vou morrer:
passa comigo o contrário:
sucede que vou viver.

Sucede que sou e que sigo.

Não será, pois lá bem dentro
de mim crescerão cereais,
primeiro os grãos que rompem
a terra para ver a luz,
porém a mãe terra é escura:
e dentro de mim sou escuro:
sou como um poço em cujas águas
a noite deixa suas estrelas
e segue sozinha pelo campo.

Sucede que tanto vivi
que quero viver outro tanto.

Nunca me senti tão sonoro
nunca tive tantos beijos.

Agora, como sempre, é cedo.
Voa a luz com suas abelhas.
Me deixem só com o dia.
Peço licença para nascer.

De Estravagario


Quem ler o poema vai entender porque escolhi para terminar os posts especiais Neruda!
Ele tem um tom de despedida e recomeço ideal para a ocasião. É profundo e renovador.

A obra de Neruda é tão extensa e sensível que poderia dedicar muitos outros posts a ele. Mas decidi terminar por aqui para abrir espaço para outros versos.

Não deixem de admirar os poemas maravilhosos e universais de Neruda. Suas palavras merecem a eternidade.

Obrigada!
"y desde entonces soy porque tú eres,
y desde entonces eres, soy e somos
y por amor seré, serás, seremos"

Nick* Fabrini


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Especial: Neruda IV




O Amor


Amo o amor que se reparte
em beijos, leito e pão.

Amor que pode ser eterno
mas pode ser fugaz.

Amor que se quer liberar
para seguir amando.

Amor divinizado que vem vindo.
Amor divinizado que se vai


Pablo Neruda - De Crepusculario




Bem singelo mas muito lindo!
Estou colocando só as poesias de amor porque, particularmente, eu acho que Neruda sabia escrevê-las com perfeição e são as que eu gosto mais!
Espero que vocês gostem também!
Mas vou colocar sobre outros temas nos próximos posts!



Nick* Fabrini






quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Especial: Neruda III




Não te amo como se fosses rosa de sal, topázio
ou flecha de cravos que propagam o fogo:
te amo como se amam certas coisas escuras,
secretamente, entre a sombra e a alma.

Te amo como a planta que não floresce e leva
dentro de si, escondida, a luz daquelas flores,
e graças a teu amor vive escuro em meu corpo
o estreitado aroma que subiu da terra.

Te amo sem saber como, nem quando, nem de onde,
te amo diretamente, sem problemas nem orgulho:
assim te amo porque não sei amar de outra maneira,

a não ser deste modo em não sou nem és,
tão perto que tua mão sobre meu peito é minha,
tão perto que se fecham teus olhos com meu sono.

Pablo Neruda - De Cien sonetos de amor


Considero este poema um dos sonetos de amor mais lindos que existe. Não há palavras para descrever tanta sensiblilidade e beleza. Perfeito!



Nick* Fabrini


terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Especial: Neruda II





Prefiro que não, amada.


Para que nada nos amarre
que nada nos una.


Nem a palavra que aromou tua boca,
nem o que não disseram as palavras.


Nem a festa de amor que não tivemos,
nem teus soluços perto da janela.


Amo o amor dos marinheiros
que beijam e se vão.


Deixam uma promessa.
Não voltam nunca mais.


Em cada porto uma mulher espera:
os marinheiros beijam e se vão.


Uma noite se deitam com a morte
no leito do mar.



Pablo Neruda




Espero que gostem!




Nick* Fabrini



Especial: Neruda I






Para meu coração basta teu peito
para que sejam livres as minhas asas.
De minha boca chegará até o céu
o que dormido estava em tua alma.

Tu trazes a ilusão de cada dia.
Chega como o orvalho na corolas.
Com tua ausência escavas o horizonte
Eternamente em fuga, irmã das ondas.

Já disse que teu canto era o do vento
como cantam os mastros e os pinheiros.
És como eles, alta e taciturna.
E estristeces de pronto, como uma viagem.

Acolhedora como antiga senda
Abrigas ecos e vozes nostalgicas.
Desperto e alguma vez emigram, fogem
pássaros dormidos em tua alma.

Pablo Neruda

Resolvi fazer um especial no blog de poesias de Pablo Neruda.
Eu simplesmente amo as poesias dele e o modo como ele as escreve. Não canso de ler e reler.
Durante essa semana vou postar aqui as minhas preferidas. Espero que gostem e que sintam a mesma emoção que eu sinto!

Pablo Neruda (1904-1973), poeta, chileno e universal


Nick Fabrini

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Pedaços de Mim


"Eu sou feita de
Sonhos interrompidos
Detalhes despercebidos
Amores mal resolvidos

Sou feita de
Choros sem ter razão
Pessoas no coração
Atos por impulsão

Sinto falta de
Lugares que não conheci
Experiências que não vivi
Momentos que já esqueci

Eu sou
Amor e carinho constante
Distraída até o bastante
Não paro por instante


Tive noites mal dormidas
Perdi pessoas muito queridas
Cumpri coisas não-prometidas

Muitas vezes eu
Desisti sem mesmo tentar
Pensei em fugir,para não enfrentar
Sorri para não chorar

Eu sinto pelas
Coisas que não mudei
Amizades que não cultivei
Aqueles que eu julguei
Coisas que eu falei

Tenho saudade
De pessoas que fui conhecendo
Lembranças que fui esquecendo
Amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo."


No momento, aguardando respostas que sempre busquei...




Nick* Fabrini