
Não estou mais agüentando!
A ansiedade, não mais aquela por bombons, poderá me estourar as veias. É o pior momento esse, meio hesitado, meio cansado, quando eu espero que campainhas toquem, anunciando mudanças. E elas tocam. Mas é somente um rapaz que me diz sobre a minha encomenda ou é engano ou uma ligação familiar.
Nada de mudanças. As mudanças, minha cara, só nas cores do cabelo, nas roupas e nos dias da regra mensal. Não! Não queiram que eu acredite que tudo que vivo será eterno, igualmente bom, para o resto dos meus dias. Não posso viver com o igual! Não posso sobreviver ao certo! Não quero morrer com certezas! Então vai a merda e esqueça agora que eu existo.
Receio da confusão, o estresse; do medo, a apatia; das impulsivas atitudes, mágoas. Escuto música as alturas. Quero somente amortecer os erros. E mudar de idéia. Quem sabe o porque do quê? O quê que você ta falando, mulher? Nada. Nada.
É só a vida enchendo o saco com surpresas. Queria ser do século 17, arfar o peito e ajoelhar num confessionário de madeira de lei. E eu não entendo porra nenhuma de madeira. Entendo de culpas. Mas é negra a solidão de escreve. Na casa dos meus avós tinha móveis negros. Não tenho mais ninguém para encher gavetas e tomar Coca-Cola pequena no gargalo.
F.Young
Texto lindo!
Explica com palavras simples, sentimentos complexos...
Aguardem mudanças no blog! Um ano chegando!!!
Beijoos
Nick* Fabrini