terça-feira, 27 de abril de 2010

Sobre a solidão


Não estou mais agüentando!

A ansiedade, não mais aquela por bombons, poderá me estourar as veias. É o pior momento esse, meio hesitado, meio cansado, quando eu espero que campainhas toquem, anunciando mudanças. E elas tocam. Mas é somente um rapaz que me diz sobre a minha encomenda ou é engano ou uma ligação familiar.

Nada de mudanças. As mudanças, minha cara, só nas cores do cabelo, nas roupas e nos dias da regra mensal. Não! Não queiram que eu acredite que tudo que vivo será eterno, igualmente bom, para o resto dos meus dias. Não posso viver com o igual! Não posso sobreviver ao certo! Não quero morrer com certezas! Então vai a merda e esqueça agora que eu existo.

Receio da confusão, o estresse; do medo, a apatia; das impulsivas atitudes, mágoas. Escuto música as alturas. Quero somente amortecer os erros. E mudar de idéia. Quem sabe o porque do quê? O quê que você ta falando, mulher? Nada. Nada.

É só a vida enchendo o saco com surpresas. Queria ser do século 17, arfar o peito e ajoelhar num confessionário de madeira de lei. E eu não entendo porra nenhuma de madeira. Entendo de culpas. Mas é negra a solidão de escreve. Na casa dos meus avós tinha móveis negros. Não tenho mais ninguém para encher gavetas e tomar Coca-Cola pequena no gargalo.


F.Young


Texto lindo!
Explica com palavras simples, sentimentos complexos...

Aguardem mudanças no blog! Um ano chegando!!!


Beijoos

Nick* Fabrini

Um comentário:

  1. nossa mto fodaaaaaaaaaa
    diz tudu neh amor
    mudanças virao
    ja estao aki com a gnte
    fortaleza nossa!

    agora as coisas vao p seu lugar
    ond sempre deveriam estar

    eu te amo
    e to c vc
    sempre ^^

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